GRUPO:

GRUPO: Carlos Henrique Ely, Bruno Barsante e Erico Bettanzos

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

3º Proposta pedagógica para o trabalho de campo sobre o Patrimônio Histórico do Município de Rio Pardo
Proposta pedagógica para Trabalho de campo
Título: O Patrimônio Histórico preservar é aprender!
Tema: Educação e Preservação do Patrimônio Histórico
Público: 1º série do ensino médio

Objetivos Gerais:
1º - Os alunos deverão desenvolver um novo olhar sobre “os prédios antigos” e identificá-los como patrimônio histórico não só o conceituando, mas também relacionando o seu contexto com o período histórico em que fui construído, adquirindo conhecimento histórico e compreendendo o patrimônio como fonte de estudos, de cultura e de turismo quando se tem a preservação e as políticas públicas necessárias para isto.
2º - Os alunos terão de ser capazes de diferenciar patrimônio cultural material e imaterial e também ter noções básicas das políticas de tombamento do IPHAN, levando isto para a comunidade escolar onde irão relacionar estes conhecimentos com a história da cidade e de seu patrimônio histórico, passando estes conhecimentos para a comunidade escolar num todo através de projetos realizados por eles.
Regras:
Eles serão divididos em grupos e terão como tarefa elaborar uma campanha de educação patrimonial na comunidade escolar. Utilizando-se da confecção de cartazes para serem distribuídos pela escola, poderá se realizar uma pesquisa quantitativa nas regiões próximas a escola com um questionário sobre as noções básicas de patrimônio e preservação para que os resultados sejam publicados em uma revista (em época de eleição seria interessante os alunos consultarem alguns candidatos do seu município e testar os conhecimentos deles em relação a este tema), criação de artigos para serem publicados em um jornal informativo de educação patrimonial (com conselho editorial dos professores de História, Geografia e Português) e também será dado aos alunos o direito de sugerir novos instrumentos para se atingir o objetivo proposto como músicas, criação de camisetas e etc. Para as comemorações do dia 17 de agosto dia nacional do patrimônio histórico.
Questão problema norteadora do projeto:
Qual a importância do Patrimônio Histórico para a Sociedade e para o conhecimento?

Objetivos específicos:
- Identificar os locais de Patrimônio Histórico na saída a campo em Rio Pardo.
- Relacionar este patrimônio com o contexto histórico em que foi construído.
- Analisar como estes locais se encontram no presente e como estão sendo administrados pelos governantes locais.
- Identificar medidas que poderiam ser tomadas para a preservação deste patrimônio histórico.
- Identificar o Patrimônio Histórico do seu município e se ele está sendo preservado e aproveitado como proposta de educação histórica e patrimonial.
- Analisar como estes locais se encontram no presente e como estão sendo administrados pelos governantes eleitos pela sua comunidade.


Avaliação:
O aluno será avaliado de acordo com a participação em seu grupo e a criatividade do grupo em atingir o objetivo de conscientizar a comunidade escolar sobre a importância do patrimônio histórico local, regional e nacional no desenvolvimento educacional, cultural e turístico do país.

Metodologia e culminância: 
O professor inicia com uma aula de História do Brasil e menciona acontecimentos e curiosidades que aconteceram no sul do Brasil relacionados aos fatos históricos do Brasil  Império.
Após alguns apontamentos e demonstrações de prédios históricos e locais por onde passou pessoas com D.Pedro II, o professor aborda os conceitos básicos de patrimônio histórico e cultural com os alunos levando a aula para outra reflexão.
Com o interesse dos alunos sobre o tema, o professor propõe uma saída a campo para visualizar e refletir nestes lugares de memória e patrimônio o que tem sido feito pela preservação e valorização deste conhecimento em volto arquitetura, imagens, significados e representações.
 O local escolhido foi o Município de Rio Pardo. Após a definição da saída de campo foi combinado que os alunos terão dois meses para trabalhar em uma campanha de educação patrimonial na comunidade escolar até a culminância do projeto.
Na saída de os alunos receberão um roteiro por onde iremos passar e um direcionamento para os olhares que eles deverão ter, para que possam realizar as tarefas que o professor irá propor. Junto a este roteiro os alunos receberão um minidicionário de conceitos históricos elaborados pelo professor para que possam compreender as falas dos guias e pessoas engajadas nas causas e na história do patrimônio histórico do município de Rio Pardo.
No retorno da saída de campo os alunos irão sentar em circulo e irão projetar as fotos, vídeos ou matérias que coletaram nesta saída para apresentar e debater com o grande grupo as estratégias de educação patrimonial que eles irão elaborar.  Após os alunos irão reunir os grupos por afinidade de idéias e materiais coletados para iniciarem as suas campanhas de educação patrimonial na comunidade. O professor irá acompanhar e dar apoio bibliográfico, links e orientação para que os grupos cumpram os objetivos que traçaram até a culminância do projeto, que ocorrerá no dia 17 de Agosto dia Nacional do Patrimônio Histórico. Neste dia a escola será aberta para a visitação da comunidade e cada grupo irá expor suas experiências na elaboração e execução de uma campanha educativa juntamente com a distribuição gratuita do jornal informativo.
 
2ª Proposta pedagógica para Trabalho de campo
Título: Identificando o patrimônio cultural imaterial
Tema: Territórios negros em Porto Alegre
Público: 9º série do ensino fundamental
Objetivos Gerais:
1º - Os alunos devem identificar e diferenciar os conceitos de cultura material e imaterial bem como os conceitos de patrimônio cultural material e imaterial. Relacionando com o objeto que está representando estes conceitos à contribuição dos negros na formação da cultura brasileira e na sua construção como nação. A partir disso eles deverão ser capazes de analisar as causas e efeitos dos re-planejamentos urbanos em Porto Alegre, vistos por eles nos territórios negros e escrever um artigo individualmente analisando as conseqüências sociais e históricas destas alterações para os negros e para a cidade de Porto Alegre.

2 º - Os alunos serão instigados a pesquisar sobre a influência dos negros na cultura brasileira desde os sincretismos religiosos e musicais até os acontecimentos históricos em que os negros participaram direta ou indiretamente.
Regras
Cada grupo de 5 alunos ira construir durante um trimestre  uma  peça de teatro em que possam de uma forma geral representar a sociedade e a cultura negra no Brasil. Este Trabalho será apresentado para a escola na semana de comemoração da consciência negra.
Questão problema norteadora do projeto:
Qual o papel do negro na formação cultural material e imaterial brasileira? Quais as relações da cultura negra com o patrimônio histórico do Brasil?
Objetivos específicos:
- Identificar os locais de Porto Alegre que no passado foram espaços ocupados pelos negros livres e escravos.
- Identificar os locais atuais de ocupação negra ou de tradição afro-brasileira em Porto Alegre.
- Identificar elementos da cultura imaterial da sociedade negra nos locais visitados.
- Comparar e analisar os elementos culturais vistos neste território.
Avaliação:
O aluno será avaliado pelo artigo escrito individualmente e pelas peças de teatro organizadas pelo grupo e sua apresentação na semana da consciência negra.
Metodologia e culminância: 
O trabalho inicia com uma aula expositiva sobre a questão do negro no Brasil, a partir de uma caracterização geral no Brasil, o professor passa a trabalhar a questão do negro no RS e apresenta o Projeto dos Territórios Negros desenvolvido em Porto Alegre para desafiar os alunos a realizarem uma pesquisa sobre a participação do negro na construção da sociedade porto alegrense.
Para trabalhar as questões de patrimônio cultural e os conceitos de cultura material e imaterial o professor levará os alunos para o laboratório de informática onde irão pesquisar na web e principalmente no site do IPHAN os conceitos e as suas relações com a disciplina de História.
Na saída de estudos com o projeto Territórios Negros os alunos receberão um roteiro para fazer anotações e fotografar os locais visitados e entrevistar pessoas no percurso da saída de estudo.
No retorno da saída de campo vai ser feita uma conversa com os alunos para discutir os pontos de destaque da saída e começarem a criar suas idéias para os artigos.  Eles terão tempo para buscar mais informações, leituras sobre a questão do negro.
Após este processo de imersão na cultura negra e nas leituras eles irão começar as reuniões com os colegas e as orientações com o professor para a elaboração das peças de teatro com os nomes, roteiros e elementos da cultura e da história que cada grupo irá selecionar para atingir o objetivo de representar nesta peça as contribuições sociais, culturais e históricas do negro no Brasil.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Proposta pedagógica para o trabalho de campo sobre os "Territórios Negros de Porto Alegre"


Proposta pedagógica para Trabalho de campo

Título:  Pensando e refletindo o negro na sociedade de Porto Alegre

Tema: Territórios negros em Porto Alegre

Público: 3º série do ensino médio

Objetivos Gerais:
1º - Os alunos devem ser capazes de comparar a realidade do negro escravo de Porto Alegre com a vida do negro atual, reconhecendo através deste estudo, locais domínio branco atual, mas que foram constituídos pelos negros no passado.
2 - ºOs alunos devem desenvolver sua autoria e reflexão, escrevendo um artigo para uma revista que apresente os dados pesquisados. Estes dados apresentados, também, devem ser foco de analise do aluno sobre o tema.

Questão problema norteadora do projeto:
Qual o papel do negro na formação da sociedade porto alegrense?

Objetivos específicos:
- Identificar os locais de Porto Alegre que no passado foram espaços ocupados pelos negros livres e escravos.
- Identificar os locais atuais de ocupação negra ou de tradição afro-brasileira em Porto Alegre.
- Analisar como estes locais do passado e do presente identificados com os negros são vistos pela sociedade.
- Identificar os locais de moradia da população negra na Porto Alegre do fim do século XIX e do início do século XX.
- Comparar e analisar os dados identificados.
- Identificar os projetos de ações contra a descriminação racial.

Avaliação:
O aluno será avaliado pelo artigo publicado na revista criada pela turma e pelo banner apresentado para as demais turmas do colégio.

Metodologia e culminância:  
O trabalho inicia com uma aula expositiva sobre a questão do negro no Brasil, a partir de uma caracterização geral no Brasil, o professor passa a trabalhar a questão do negro no RS e apresenta o Projeto dos Territórios Negros desenvolvido em Porto Alegre para desafiar os alunos a realizarem uma pesquisa sobre a participação do negro na construção da sociedade porto alegrense.
Para trabalhar as questões do negro no Brasil e RS o professor vai entregar diversos artigos de revistas sobre história, como a Revista História da Biblioteca Nacional. Os alunos formarão grupos e receberão os artigos para leitura para situar o tema no espaço e tempo. Conhecendo melhor o tema, o aluno vai pensar os rumos de sua pesquisa.
Na saída de estudos com o projeto Territórios Negros os alunos receberão um roteiro para fazer anotações e fotografar os locais visitados e entrevistar pessoas no percurso da saída de estudo.
No retorno da saída de campo vai ser feita uma conversa com os alunos para discutir os pontos de destaque da saída e começarem a criar suas ideias para os artigos.  Eles terão tempo para buscar mais informações, leituras sobre a questão do negro. Assim eles terão subsídios necessários para desenvolver uma revista da turma que será composta com dois artigos de cada grupo com enfoques diferentes em cada artigo.
A turma vai escolher um nome para revista relacionado à cultura afro-brasileira. E vai elaborar banners com imagens e os resultados das pesquisas para serem apresentados nas outras turmas da escola, socializando suas práticas de pesquisa e conhecimentos adquiridos com o trabalho.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Territórios Afro-Brasileiros em Porto Alegre

Territórios Negros: Afro-brasileiros em Porto Alegre.

A saída de Campo Territórios Negros: Afro-brasileiros em Porto Alegre, ocorreu no dia 02 de junho, quando a turma  da disciplina de Trabalho de Campo do Pós de Ensino de Geografia e História percorreu a cidade de Porto Alegre  com foco nos territórios que historicamente foram utilizados pelos negros na cidade de Porto Alegre, ou tiveram de alguma forma intervenção do negro e sua cultura.
A saída ocorreu com apoio da Secretaria Municipal Educação de Porto Alegre e da empresa de transporte público Carris, responsável pelo desenvolvimento do Projeto Territórios Negros:  Afro-brasileiros em Porto Alegre, que tem como objetivo trabalhar os espaços Negros da cidade, buscando a identidade da população negra na história da capital gaúcha. O projeto dos afro-brasileiros em Porto Alegre promove a visualização de espaços referencias das praticas culturais e dos modos de vida dos negros, explicitando a atuação destes como trabalhadores escravos e trabalhadores livres na atualidade, mostrando a diversidade racial da cidade de Porto Alegre.
O percurso dos Territórios Negros é baseado em um trajeto feito pelo professor e ativista negro Oliveira Silveira, e também, há ligação com o Museu de Percurso do Negro em Porto Alegre.
O primeiro local visitado foi o Largo da Forca, atual Praça Brigadeiro Sampaio, localizado próxima a usina do Gasômetro, era onde ocorriam as execuções dos negros condenados em processos que prescreviam, geralmente, penas mais duras para os escravos.  Atual praia fazia parte da praia do Arsenal, que abrigava estaleiros, ficou conhecida como Largo da Forca por ser caracterizada como um lugar ermo, de mau aspecto, onde ocorriam as execuções de condenados a morte.  Em 1832 a construção de uma cadeia pública é iniciada e abandonada nos alicerces. Em 1856 a área foi aterrada, ajardinada e arborizada, recebendo a denominação de Praça do Arsenal. Ao longo da sua história a praça passa por diversas reestruturações ficando com o nome de Praça Brigadeiro Sampaio em 1965.

                                             Imagem aérea da Praça Brigadeiro Sampaio
                                                Foto da Praça Brigadeiro Sampaio
                                    Placa dobre o Tambor da cultura negra na Praça Brigadeiro Sampaio
                                                                    O tambor
                                 Detalhe da decoração do tambor, retratando o cotidiano do Negros
                                                   População interagindo com o tambor.

O segundo local visitado foi o Pelourinho, muito próximo ao antigo Largo da Forca, o Pelourinho de Porto Alegre ficava situada em frente à Igreja Nossa Senhora das Dores, era onde os escravos eram castigados quando quebravam  as regras da escravidão.

                                                Igreja das Dores, a frente localiza-se o Pelourinho

Passando pelo Pelourinho fomo visitar o Mercado Público de Porto Alegre, que foi construído por escravos e diz a lenda que no centro da edificação, foi feito um assentamento dedicado a um orixá, o Bará, dos cultos religiosos africanos e afro-brasileiros.

                                                O Bará do Mercado Público de Porto Alegre

O atual Parque Farroupilha foi Campo da Redenção, campo da várzea, local onde negros se reuniam nos domingos, ainda durante a escravidão praticando suas tradições, danças e jogos. Muitos permaneceram ali depois de 1884, quando ocorreu a abolição no Rio Grande do Sul.
O próximo local visitado foi o Bairro Rio Branco, hoje área nobre da cidade de Porto Alegre e que antigamente foi colônia africana, nas imediações das ruas Castro Alves, Casemiro de Abreu, esta região foi habitada pelos afro-brasileiros no final do século XIX. Negros Alforriados e os libertos ali estabeleciam moradia.
Outro ponto visitado de concentração negra em Porto Alegre foi a Ilhota, hoje, é local onde fica situado o Ginásio Tesourinha. Nesta região da cidade foi criada a Liga da Canela Preta pelos negros para a prática do futebol e também possuía uma ligação muito forte com o samba. Com revitalização da área na década de 60, a população negra foi deslocada para Vila Restinga.
A última parada do percurso dos territórios negros foi o Quilombo do Areal/Luís Guaranha, situado no Bairro Cidade Baixa. Este quilombo foi reconhecido como tal em 2004. A região integrava a propriedade do Barão e da Baronesa do Gravatahy. NO fianl do século XIX e próximo abolição da escravidão, a região e as diversas formas de sociabilidade entre as famílias afrodescendentes possibilitaram o reconhecimento da Rua Luís Guaranha como “Quilombo Urbano”.
O início e final do passeio foi no ponto de maior identidade da cidade de Porto Alegre com a cultura afro-brasileira, o Largo Zumbi dos Palmares, localizado na cidade Baixa, O Largo ganha esta designação a partir das marchas dos anos 70,promovidas por ativistas do movimento negro, que marcaram o início da atual fase de mobilização em favor da igualdade racial e de combate ao racismo.

Cópia do Folder da saída turística de Porto Alegre e seus territórios negros: